ELA ESTÁ DE VOLTA
Em um país onde todos os poderes e a mídia em geral se volta contra um governo
legitimamente eleito pelo seu povo, insulflando a população a se arrepender de
nele ter votado enchendo-lhes os 'caramiolos' com mentiras e inverdades, o
caminho não poderia ser outro: FOME!
O retrato da fome
E PORQUE 'ELA' VOLTOU? LEIA A MATÉRIA E DESCUBRA
E não é difícil chegar a essa conclusão. Como dizia o Criador: "Quem tem ouvidos para ouvir ouca" (Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3:13)
O Homem deixa de produzir o alimento e nós campos só se ouve o 'convercer':
— "Sou Bolsonaro!" — "Sou Lula!
Enquanto isso, o fumo vai entrando. A culpa por qualquer crise é sempre do homem. É ele, desobediente às leis Divina que a provoca pela sede do poder, cobiça e ganância.
Amauri Bezerra
Banida do mapa brasileiro, em 2013, a fome retorna e pessoas buscam carcaças de peixe, gordura de costela e legumes descartados para saciar a fome
Adriana Mendes, Steffanie Schmidt, Thiago Paiva e Ullisses Campbell
Regina dos Passos da Constelação, de 45 anos, pega alimentos descartados nas
caçambas de lixo Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
SÃO PAULO, CUIABÁ, MANAUS E FORTALEZA - Maria, Jaqueline, Vânia, Regina. Em várias regiões do do Brasil, essas mulheres têm em comum uma realidade que voltou de um passado recente: a fome sobre a mesa.
Banida do mapa brasileiro, em 2013, ela retorna com mais força na pandemia. Em Cuiabá, no Centro-Oeste, uma longa fila de pessoas que raspam ossos doados por um açougue chocou o país. Lá, o BLOG descobriu histórias como a de Maria, que duas vezes por semana caminha 4Km para buscar os restos de carne das entranhas de costelas para alimentar a família.
No litoral do Ceará, Vânia cozinha o pouco que recolhe em sinais de trânsito para fazer o almoço sob uma tenda plástica onde passou a viver desde que perdeu o trabalho e a casa.
Na Ceagesp, grande atacadão de frutas e legumes frescos de São Paulo, Regina garimpa restos em caçambas de lixo que lhe garantirão uma sopa com carne de segunda moída e fracionada para o mês, comprada quando chegam os R$ 150 do Bolsa Família.
Em Manaus, nas franjas da Amazônia, que guarda uma das maiores riquezas em biodiversidade do mundo, a mesa de Jaqueline não tem peixes de igarapés, mas o pouco que chega em doações da igreja Deus é Amor. Na terça-feira, teve macarrão com salsicha: um luxo, já que moradores da cidade vasculham o chão coberto de restos de peixe nas feiras da Manaus Moderna e Panair.
Juliette se emociona ao falar da irmã, Julienne, falecida aos 17 anos
em 2007. Foto: Instagram
Os pratos que saem desse garimpo diário por comida estão longe de satisfazer as necessidades mínimas do corpo humano. Somando-se a vergonha da falta de dinheiro para comprar o que comer, o custo que essas refeições passam a ter é ainda mais alto. A mãe de Regina, aos 80 anos, pediu que o almoço, da semana passada, vindo do refugo de feirantes e supermercados, não fosse fotografado.
De 2014 a 2019, o número de pessoas que dizem não ter dinheiro para comida subiu de 17% para 30%. A proporção entre mulheres chega a 33%. Elas predominam nas longas e muitas vezes frustrantes buscas por comida nas ruas. Para o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, o Brasil já voltou ao mapa da fome. Só falta a ONU dizer isso.
—Nossos indicadores, que já eram ruins, despencaram com a pandemia — afirma.
A renda média do trabalho, incluindo desempregados e informais, caiu 11% de 2020 a 2021. Para os pobres, como Maria, Vânia, Jacqueline e Regina, a queda foi de 21%. Para eles, a inflação nos últimos 12 meses foi de 10%, segundo Neri, três pontos acima da que afeta os mais ricos. São quase 30 milhões de pobres, e o número não para de crescer.
Sonho de consumo: elas queriam um Porsche cada uma mas a tia não deu.
E PORQUE 'ELA' VOLTOU? LEIA A MATÉRIA E DESCUBRA
E não é difícil chegar a essa conclusão. Como dizia o Criador: "Quem tem ouvidos para ouvir ouca" (Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 3:13)
O Homem deixa de produzir o alimento e nós campos só se ouve o 'convercer':
— "Sou Bolsonaro!" — "Sou Lula!
Enquanto isso, o fumo vai entrando. A culpa por qualquer crise é sempre do homem. É ele, desobediente às leis Divina que a provoca pela sede do poder, cobiça e ganância.
Amauri Bezerra
Banida do mapa brasileiro, em 2013, a fome retorna e pessoas buscam carcaças de peixe, gordura de costela e legumes descartados para saciar a fome
Adriana Mendes, Steffanie Schmidt, Thiago Paiva e Ullisses Campbell
SÃO PAULO, CUIABÁ, MANAUS E FORTALEZA - Maria, Jaqueline, Vânia, Regina. Em várias regiões do do Brasil, essas mulheres têm em comum uma realidade que voltou de um passado recente: a fome sobre a mesa.
Banida do mapa brasileiro, em 2013, ela retorna com mais força na pandemia. Em Cuiabá, no Centro-Oeste, uma longa fila de pessoas que raspam ossos doados por um açougue chocou o país. Lá, o BLOG descobriu histórias como a de Maria, que duas vezes por semana caminha 4Km para buscar os restos de carne das entranhas de costelas para alimentar a família.
No litoral do Ceará, Vânia cozinha o pouco que recolhe em sinais de trânsito para fazer o almoço sob uma tenda plástica onde passou a viver desde que perdeu o trabalho e a casa.
Na Ceagesp, grande atacadão de frutas e legumes frescos de São Paulo, Regina garimpa restos em caçambas de lixo que lhe garantirão uma sopa com carne de segunda moída e fracionada para o mês, comprada quando chegam os R$ 150 do Bolsa Família.
Em Manaus, nas franjas da Amazônia, que guarda uma das maiores riquezas em biodiversidade do mundo, a mesa de Jaqueline não tem peixes de igarapés, mas o pouco que chega em doações da igreja Deus é Amor. Na terça-feira, teve macarrão com salsicha: um luxo, já que moradores da cidade vasculham o chão coberto de restos de peixe nas feiras da Manaus Moderna e Panair.
Os pratos que saem desse garimpo diário por comida estão longe de satisfazer as necessidades mínimas do corpo humano. Somando-se a vergonha da falta de dinheiro para comprar o que comer, o custo que essas refeições passam a ter é ainda mais alto. A mãe de Regina, aos 80 anos, pediu que o almoço, da semana passada, vindo do refugo de feirantes e supermercados, não fosse fotografado.
De 2014 a 2019, o número de pessoas que dizem não ter dinheiro para comida subiu de 17% para 30%. A proporção entre mulheres chega a 33%. Elas predominam nas longas e muitas vezes frustrantes buscas por comida nas ruas. Para o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, o Brasil já voltou ao mapa da fome. Só falta a ONU dizer isso.
—Nossos indicadores, que já eram ruins, despencaram com a pandemia — afirma.
A renda média do trabalho, incluindo desempregados e informais, caiu 11% de 2020 a 2021. Para os pobres, como Maria, Vânia, Jacqueline e Regina, a queda foi de 21%. Para eles, a inflação nos últimos 12 meses foi de 10%, segundo Neri, três pontos acima da que afeta os mais ricos. São quase 30 milhões de pobres, e o número não para de crescer.
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