TRAGÉDIA ANUNCIADA

Inundações, mortes e pessoas que perderam tudo. O cenário de destruição no Rio Grande do Sul vai se repetir em outros lugares do país caso as autoridades só se movimentem depois que as chuvas caem.
Boa parte dos atores que hoje estendem a mão para o Rio Grande do Sul tem seu naco de responsabilidade na tragédia. Apesar dos alertas dos especialistas e da gravidade da questão ambiental, o tema não sensibiliza a classe política, que prefere dedicar energia e verbas a obras com mais apelo eleitoral. Como consequência, a população fica desprotegida.

De 2013 a 2023, período que abrange os governos Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, investimentos da União para a Defesa Civil aplicar em reparos a danos causados por tragédias naturais foram quase três vezes maiores do que recursos direcionados a planejamento e mitigação de estragos. Remediar, portanto, é bem mais caro do que prevenir — em termos financeiros e, principalmente, em vidas.


Como se sabe, planejamento não é propriamente o forte da classe política brasileira, que age por resultados imediatos e de fácil assimilação pela população. Essa lógica favorece as tragédias. Diante delas, representantes dos três poderes correm atrás do prejuízo, chegando sempre atrasados na hora de ajudar.

Obviamente, não é possível controlar previamente o volume de chuvas que cairá em determinada região, mas políticas de ocupação do solo e de contenção do crescimento desordenado de cidades e obras estruturantes para escoamento de águas podem diminuir o volume de danos à população. Leia mais na reportagem de capa de VEJA no link da bio e dos stories.

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