Por que jamais aquecer um ovo cozido no micro-ondas, segundo a ciência

Um especialista em acústica investigou o potencial explosivo do alimento - e reuniu alguns bons argumentos para você não tentar fazer isso em casa
Nunca, de forma alguma, tente reaquecer um ovo cozido com a ajuda do micro-ondas. Use o forno, volte com ele para água ou, sei lá, desista da ideia e coma em temperatura ambiente mesmo. Pode parecer uma recomendação culinária específica demais, nós sabemos. Mas pode também ser a sutil diferença entre você continuar preparando sua refeição feliz e contente ou acabar presenciando uma explosão de proteína da pior forma possível. Duvida? O vídeo abaixo é uma amostra do que estamos falando.

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Sim, um ovo cozido aquecido por um único minuto no micro-ondas e partido ao meio com um garfo (ou na mordida mesmo, se você for como esse cara e não ligar para queimaduras no rosto) vira um ótimo protótipo de bomba caseira. Não é uma boa resolver contrariar as estatísticas e apostar na sorte: as chances de que fazendo esse exato procedimento você consiga um resultado parecido passam dos 33% – 1 em cada 3 ovos explode.

Quem chegou a esse número foi Anthony Nash, especialista em acústica que vive nos Estados Unidos. Durante um jantar, Nash ouviu a história de um cliente de restaurante que, desconhecendo o potencial atômico do ovo, foi vítima do fatídico procedimento culinário. Além de ter que terminar mais cedo sua refeição, o homem queimou gravemente a boca e teve a audição muito comprometida. Isso soou como música para o pesquisador, que resolveu testar a ideia na prática — e microfonar cada ovo para ver se o barulho era realmente todo aquele.

No total, Nash sacrificou 100 ovos para a causa e, para maior controle da temperatura, utilizou a técnica do banho-maria — dentro de um micro-ondas comum, com potência de 1200 W. Como descrito em sua pesquisa, cerca de um terço deles explodiu dentro do eletrodoméstico, gerando o estouro esperado. A uma distância de apenas 30 centímetros, o som ficava entre 86 e 133 decibéis. Só a efeito de comparação, um tiro de pistola .40 pode ter menos que isso, ficando na casa dos 113 decibéis, em média.

Medindo a temperatura da gema dos ovos utilizados logo após a explosão, o pesquisador acusou os 100ºC — ou seja, temperatura suficiente para colocar a água líquida em estado de ebulição. E é essa característica que confere o potencial de destruição ao alimento.

Nash explica que a gema é mais suscetível à radiação do micro-ondas que a água convencional. Acredita-se que as proteínas dessa parte do ovo formem espécies de bolsões de água, que superaquecem abaixo do ponto de ebulição. Quando esses micro-reservatórios de água entram em contato com algum metal (ou os dentes de um desavisado), ganham a energia necessária para entrar espontaneamente em ebulição, levando tudo pelos ares.

Já mencionamos para não fazer isso em casa? Só para reforçar.

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