Paulo Vieira compara 'BBB' a campeonato de futebol e diz: 'Que os brigões permaneçam'

Em entrevista exclusiva, ator fala sobre casa de shows que acaba inaugurar em Palmas e comenta relação com a própria imagem



Um dos nomes mais queridos da comédia, Paulo Vieira explora o lado empreendedor ao realizar um sonho: acaba de inaugurar em Palmas, sua cidade natal, a Comics Pub. A ideia é levar gente de todos os estilos para se apresentarem por lá. A cantora Tulipa Ruiz se apresentou ontem, na noite de inauguração, e hoje é dia de Tati Quebra-Barraco. “É uma promessa antiga que fiz para mim mesmo: quando pudesse, abriria uma casa de shows na minha cidade”, conta o ator, que tem dois sócios. “O que dá dinheiro num empreendimento como esse são os drinques, eu sei. A cultura é o que vai me fazer feliz, mas é o dinheiro das bebidas que vai me fazer rir.”

Na entrevista a seguir, ele também fala sobre outros temas. Diz que o sucesso jamais lhe subiu a cabeça e que sequer se considera famoso. Também fala que sempre foi um cara vaidoso, mas passou a dar ainda mais atenção a este aspecto nos últimos anos. "Acho que, antes, eu não tinha muito dinheiro para investir em mim da maneira que eu queria", afirma. "Imagem é algo muito importante no nosso mercado e, ignorar isso, é não dar a devida atenção à sua atividade profissional."


Sobre o "BBB", programa da TV Globo em que faz sucesso como comentarista, Paulo conta que todo o mundo querem saber para quem ele torce. Mas a resposta é uma só: "Estou torcendo pelo programa. Quero que os vilões fiquem, que os brigões permaneçam, que as pessoas 'erradas', falsas e ardilosas não saiam tão cedo."

Após a publicidade, você lê a entrevista com Paulo Vieira

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"Eu já matei o ladrão que entrou em casa com um tiro da calibre 12 que tenho guardada para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara. Também lancei uma granada no quintal para ter certeza que não havia mais ninguém e a explosão arrancou as pernas e um braço do outro ladrão que está agonizando no quintal."

BLOG ENTREVISTA PAULO VIEIRA

BLOG: Você acaba de abrir uma casa na sua cidade natal. Já ouviu a clássica: 'ele ficou metido depois que ficou famoso'?

PAULO VIEIRA - Nunca ouvi ninguém falar que estou metido. Mas esse é o tipo de coisa que se fala pelas costas da pessoa (risos). Então, deve ter alguém que fala. Mas, de verdade, é difícil falar isso de mim porque eu não mudei nada no meu jeito e continuo andando com as mesmas pessoas, fazendo as mesmas coisas. Faço questão de manter minha vida no lugar que ela sempre esteve.   

Acha difícil manter os pés no chão sendo tão famoso? Como você faz isso?

Não me acho famoso, não mesmo. Eu me acho só um trabalhador. Eu sou só um cara que trabalha o tempo todo, o dia inteiro. Eu não me vejo como famoso, como celebridade, nada disso. 

Como você espera que a sua casa impacte na cidade?

Aí vem a melhor parte: espero que a casa seja importante para a mudança cultural da cidade. Para que Palmas entre no circuito de shows nacionais, shows de MPB, de funk, de hip hop, de samba e de rock. Que a gente entre para esse circuito, que o artista local se sinta valorizado e que tenha um espaço para se apresentar e produzir sua arte.

O que ela tem de diferente das demais?

Uma equipe muito unida. Estamos todos com muita vontade, não só de fazer um bom trabalho, mas de fazer algo que a gente considera importante para a cidade onde vive. Todos os nossos colaboradores, nossos parceiros, estão muito felizes em participar. A cidade está encarando a Comics como um presente. E as pessoas que fazem parte deste projeto, estão imbuídas desse sentimento. Não é só um trabalho, a intenção é fazer algo bacana e importante para a cidade, que pode mudar a vida cultural da região e inspirar outros jovens. Essa energia de amor e dedicação é o que temos de diferente.  

Já abre com Tulipa Ruiz e Tati Quebra Barraco. O que essa combinação diz sobre a maneira como você enxerga a cultura?

Essas duas primeiras atrações, Tulipa e Tati, dão o tom dos caminhos que a gente quer andar, percorrer. O tom desse caminho vem sendo desenvolvido desde a escolha dos nossos colaboradores, da seleção do nosso pessoal. E isso reflete na nossa programação, ampla, diversa, para todos.  Comics é uma casa de cultura, de arte, de gastronomia e a gente vê isso de uma maneira ampla. Bons drinques também fazem parte da cultura e a nossa mixologista, Tchula, por exemplo, é uma verdadeira artista. Nossa programação planeja ser diversa e representar o tocantinense de todas as maneiras possíveis. Então, a gente quer ser a casa do jazz. da MPB, do Trap, do Maracatu… Comics é uma casa do povo, uma casa para todos.

E como tem sido a experiência com o 'BBB', que envolve fãs tão acalorados?

Eu amo fazer o "Big Brother". É uma das experiências de maior liberdade que eu já tive dentro da TV Globo. Então, sou muito grato ao Boninho (diretor da atração) e a toda a equipe, pela oportunidade de poder fazer humor tão livre, em um produto tão grande. O que mais amo no projeto é essa paixão dos fãs. Às vezes, parece que, ao comentar o "BBB", estou comentando o campeonato brasileiro de futebol. Porque é muito grande a paixão do povo pelo programa. É muito legal estar no meio disso, lidar com essas emoções todas, podendo fazer meu humor e divertir as pessoas. O que as pessoas mais me perguntam na rua é para quem estou torcendo, e respondo sempre que estou torcendo pelo programa: quero que os vilões fiquem, que os brigões permaneçam, que as pessoas "erradas", falsas e ardilosas não saiam tão cedo, para seguirmos tendo um bom programa (risos). 

Você tem postado umas fotos super estilosas no Instagram. Mudou algo na forma como você se relaciona com seu corpo e a sua aparência nos últimos anos?

Sempre fui um cara vaidoso, sempre gostei de me vestir bem e considero que tenho um estilo próprio. Essa mudança de estilo, nos últimos tempos, reflete que eu estou ganhando melhor, né?! (risos). Acho que, antes, eu não tinha muito dinheiro para investir em mim da maneira que eu queria. Brincadeiras à parte, preciso dar o crédito para quem está me ajudando nessa mudança de imagem que é a minha stylist, Isabella Marques. Eu sempre soube que imagem é importante. Mas, a partir do momento que passei a dar atenção e colocar energia nisso, mudou muito a maneira como as marcas se relacionam comigo, como o mercado como um todo me vê. Imagem é algo muito importante no nosso mercado e, ignorar isso, é não dar a devida atenção à sua atividade profissional.

Por Eduardo Vanini — Rio de Janeiro

 

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